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No Princípio: um Estudo em Gênesis 37-50Exemplo

No Princípio: um Estudo em Gênesis 37-50

DIA 4 DE 11

Quais são os 6 sinais de uma mente missionária?

Nesta parte de Gênesis, podemos ver o temente José aparentemente perdendo os melhores anos de sua vida na prisão, no Egito, longe de seu pai Jacó, que acredita que ele está morto, após ser vendido como escravo por seus próprios irmãos. Para piorar, ele foi preso injustamente por acusações falsas de ter assediado sexualmente a mulher de seu mestre, Potifar.

Teologicamente, o ponto desta cena, assim como o resto da história de José, é que a mão invisível da providência soberana de Deus trabalha continuamente em nossas vidas. Se você pensar sobre o agir de Deus em sua vida, ajuda lembrar que Ele tem duas mãos conhecidas. Deus tem uma mão visível de milagre, para quando Ele age em sua vida com demonstrações óbvias e sobrenaturais de poder. Deus também tem uma mão invisível de providência, para quando Ele age em sua vida com planos e cuidados sutis e ocultos. Ao longo da vida de José, Deus age na maioria das vezes com sua mão invisível de providência, e o mesmo acontece com a maioria dos crentes. Em um exemplo do sobrenatural, José relembra seu velho hábito de interpretar sonhos, quando o copeiro e o padeiro do Faraó, ambos sob a supervisão de José na prisão, vêm a ele com sonhos que Deus lhes havia dado.

Pela providência de Deus, o copeiro e o padeiro do rei do Egito foram jogados na mesma prisão que José e colocados sob a autoridade de José, a quem Deus deu poder na prisão. Os homens haviam irritado o rei profundamente, por motivos desconhecidos.

Apesar de tudo, Deus deu um sonho a cada homem que eles não sabiam interpretar. Sabendo que José era homem de Deus, eles o procuraram para dar o significado dos sonhos. Deus permitiu que José interpretasse os sonhos, dizendo aos homens que suas cabeças seriam erguidas pelo Faraó. Para o copeiro, significava que ele voltaria ao seu posto de honra, enquanto para o padeiro, significava que ele seria morto por enforcamento. No aniversário do Faraó, três dias depois que José interpretou os sonhos dos homens, tudo o que ele disse aconteceu exatamente como Deus revelou a ele.

Tragicamente, o copeiro chefe, que voltou a trabalhar para o rei, se esqueceu de José, mesmo ele tendo pedido especificamente para ser lembrado. Mas Deus não se esqueceu de José nem o deixou abandonado na prisão.

Mais dois anos se passaram até que Deus deu sonhos ao Faraó que o incomodavam porque ele não entendia o significado. Na sequência, ele chamou os magos pagãos e intérpretes para dar o significado dos sonhos, mas eles não foram capazes porque só Deus sabia o significado. Deus então permitiu que o copeiro chefe se lembrasse de como José havia interpretado corretamente seu sonho e o sonho do, agora falecido, padeiro na prisão.

José então foi chamado de sua cela e, com grande humildade, dando todo o crédito a Deus por suas habilidades, José disse ao rei que ele não podia interpretar o sonho, mas que Deus poderia e faria através dele. José interpretou o sonho do Rei Faraó de acordo com a permissão de Deus. Ele disse ao rei que sete anos de abundância, que estavam prestes a começar, seriam seguidos por sete anos de fome severa. Na sequência, por misericórdia, Deus revelou a José um plano para economizar os excedentes em preparação para os anos de fome.

Neste relato, descobrimos que o Deus de José era, de fato, supremo porque só Ele podia dar sonhos, só Ele podia interpretar os sonhos e o futuro que Ele prometia não podia ser frustrado por ninguém, nem mesmo o poderoso Faraó. Portanto, o Deus de José era supremo até para o Faraó e havia enviado José para o Egito como um tipo de missionário para abençoar aquela nação segundo a promessa da aliança de abençoar as nações da terra através do Seu povo a quem Ele abençoou.

Em um mundo cheio de pessoas infiéis, nos conforta saber que Deus é sempre fiel. Esta realidade é claramente mostrada no testemunho de José. Seus irmãos o renegaram e tentaram destruí-lo, a esposa de seu mestre exigiu que ele cometesse adultério com ela. Quando ele recusou, ela o acusou de estupro. Todos foram infiéis a José, exceto por Deus.

À medida em que José se ajusta à sua nova realidade na prisão do Egito, Deus continua sendo fiel. Vimos no fim do último capítulo que José havia sido promovido na prisão a uma responsabilidade parecida com a que tinha na propriedade de Potifar. Seu caráter e integridade eram tais que deixaram um prisioneiro comandar a prisão. Esta posição acaba sendo a maneira como Deus arquitetou a eventual saída de José da prisão, que veio dos relacionamentos que ele criou com prisioneiros que vieram da casa do Faraó. Deus está sempre trabalhando, mas nós nem sempre sabemos o que Ele está fazendo. Nós, assim como José, precisamos ter fé em meio às circunstâncias que podem parecer terríveis, confiando que Deus trabalha fielmente em nós e através de nós.

Onde quer que José ia, ele mantinha a mentalidade missionária. Isso quer dizer que ele sempre se portou de maneira a honrar a Deus, procurando jeitos de servir outras pessoas ao invés de jeitos de ser servido por outras pessoas. Esta atitude humilde e obediente, potencializada pela providência de Deus, é o que permitiu que José chegasse ao topo de qualquer situação em que se encontrasse. Sendo ele talvez o único cristão, o testemunho do seu caráter era crucial para que ele pudesse evangelizar todos os perdidos ao seu redor. Se eles não o respeitassem, não o ouviriam falar sobre seu Deus.

A fé envolve esperar e trabalhar. José está esperando que Deus o leve até seu destino (destino que foi revelado a ele em um sonho muitos anos antes) e enquanto ele espera, ele trabalha. Ele assume um papel de liderança na prisão, exercendo o ministério em todas as oportunidades. Algumas pessoas acham que fé é apenas esperar em Deus. Isso pode fazer com que percamos oportunidades vindas de Deus para que Ele agisse através de nós. A fé não só confia que Deus vai trabalhar por nós, mas também busca descobrir como Deus quer trabalhar em nós e através de nós como parte do plano dEle para nossas vidas.

Quando José interpreta o sonho do padeiro e dá as más notícias, ele faz com honestidade. Às vezes, como cristãos, nós hesitamos em dar más notícias a alguém. Não queremos dizer coisas que podem ofender, por medo das pessoas. Podemos não ser honestos sobre as consequências do pecado, a realidade do inferno, ou a necessidade da fé em Jesus para escaparmos da ira de Deus. Ter uma mentalidade missionária não é apenas serviço e palavras gentis, mas também inclui falar a verdade com amor.

Mais tarde, quando o copeiro retorna à casa do Faraó, ele esquece completamente de José e não fala sobre ele. Esta é uma lição para o ministério: quando servimos aos outros, muitas vezes não será recíproco. Deus ama aqueles que estão em Cristo com um amor de mão-única. Ele faz isso sem esperar nada em troca. Ter uma mentalidade missionária significa tratar os outros como Deus nos trata.

José fica na prisão por mais dois anos até que o próprio Faraó tem um sonho que precisa ser interpretado, e o copeiro se lembra que conhece alguém para esse trabalho. Ao invés de ficar amargo nesses dois anos, bravo com Deus ou magoado com o copeiro, José continua a liderar e a servir no lugar onde a providência de Deus o havia colocado. Ter uma mentalidade missionária significa que ele aceita o tempo de Deus ao invés de exigir seu próprio tempo e espera pacientemente pela ação de Deus nas circunstâncias.

Quando chega a hora de José voltar ao “ministério dos sonhos” e interpretar o sonho do Faraó, ele faz tudo sem antes tentar negociar sua liberdade, mas dando crédito a Deus pela interpretação do sonho. A interpretação que ele dá oferece salvação não só para o Egito, mas para as nações vizinhas que viriam ao Egito para ter provisão durante a longa fome. Entre essas pessoas, a casa de Jacó: o povo de Deus. José se importa, acima de tudo, com a reputação de seu Deus e o cuidado dos perdidos à sua volta, e isso prova a integridade como parte de seu testemunho.

Em todos os altos e baixos da vida de José até agora, Deus manteve Sua fidelidade e José manteve uma mentalidade missionária humilde. Em qualquer ponto da história, José poderia ter arruinado seu futuro desconfiando de Deus e tentando se salvar sozinho. Deus está sempre trabalhando, ainda que não possamos ver o todo. Olhando de fora, podemos ver que Deus usou o encarceramento de José para elevá-lo de escravo de um general à presença do homem mais poderoso do mundo. Com isso, Deus liberta José pessoalmente do sofrimento, mas também livra o povo do Egito da fome e o povo judeu da extinção, porque Deus está sempre fazendo coisas muito maiores do que nós conseguimos ver.

Reflexão:

Como a mentalidade missionária transforma um trabalho “secular” em um ministério?

Dia 3Dia 5

Sobre este Plano

No Princípio: um Estudo em Gênesis 37-50

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Gostaríamos de agradecer ao Mark Driscoll por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://realfaith.com/

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