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Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 1Exemplo

Não sei. Só sei que foi assim! - Parte 1

DIA 2 DE 7

Arco-íris, a assinatura de Deus

Texto: Gênesis 9.9-17

Sempre que olhamos o céu, seja de dia, seja de noite, haverá sempre algo extraordinário a se observar: o sol e as suas inúmeras trajetórias, as nuvens e os seus infinitos formatos, as estrelas que brilham, os planetas que não brilham, o azul em várias tonalidades, a cor negra e profunda que ressalta os brilhos, as áreas mais cheias de astros, as menos cheias, a Estrela Polar, o Cruzeiro do Sul... e o arco-íris. Este último me chama a atenção porque, ao mesmo tempo que pertence ao céu, também pertence à Terra. Qualquer pessoa o vê, mas, ninguém o pode pegar. Sua aparição se deve a um fenômeno óptico e meteorológico em que o sol brilha sobre gotículas de água suspensas no ar. Curiosamente, o arco-íris não aparece nos atos iniciais da criação do universo relatados no livro de Gênesis, apesar de a chuva e os outros eventos climáticos já existirem. O fenômeno surge apenas séculos depois, na história de Noé.

Desde quando Adão e Eva vacilaram comendo o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, a humanidade foi se distanciando cada vez mais de Deus, pois, o pecado passou a fazer parte do dia a dia das pessoas. O assassinato, o roubo, o engano, a discórdia, a perversão moral, e centenas de outros pecados, foram deteriorando tanto a raça humana nos séculos seguintes, que Deus resolveu acabar com tudo e recomeçar a vida no planeta Terra. Para não dizer que tudo estava perdido, havia uma família boa, e que podia ser preservada, a de Noé. Sendo assim, Deus ordenou a Noé que fizesse um grande barco “tipo arca”, onde seriam salvos alguns animais e toda a família dele. O trabalho demorou muitos anos para ser realizado, e quando foi concluído, o próprio Deus providenciou para que os animais entrassem na arca, e fechou a porta por fora. Depois disso, houve um dilúvio, chovendo 40 dias sem parar, e toda a humanidade, juntamente com as suas obras más, foi completamente aniquilada. Meses depois, a arca, que boiou por cima das águas do dilúvio, parou sobre um monte, e Deus fez um pacto com Noé dizendo que nunca mais a Terra seria destruída com água. A assinatura de Deus veio através de um sinal no céu: o arco-íris. Aí você me pergunta: “Como isso foi possível?”. Eu não sei. Só sei que foi assim!

Depois que a vida voltou ao normal, todas as vezes que chovia, Noé e sua família, provavelmente, ficavam receosos, mas, então, aparecia o arco-íris e o medo passava. Não sem motivo, muitas religiões, seitas e ideologias decidiram se apossar do arco-íris para representar suas ideias, afinal, o fenômeno vem carregado de esperança. O arco-íris representou um novo tempo para a família de Noé. Mas, não um novo tempo simples e sem consequências, pois, Noé e seus filhos e noras permaneceriam com a semente do pecado herdada de Adão; poderiam estar iniciando uma humanidade tão ruim quanto a primeira – o que de fato, infelizmente, ocorreu. E para nós, hoje, o que significa o arco-íris além do desfecho dessa arrebatadora história bíblica?

Simbolicamente, o arco-íris nos lembra que, um dia, nós também fizemos um pacto de andar com Deus, e não sermos mais as velhas criaturas que éramos antes do dilúvio que era a nossa vida. O arco-íris nos consola mostrando que, mesmo tendo vivido uma vida indigna, Deus pode nos trazer de volta. O arco-íris nos recorda que Deus está disposto a novamente colorir a nossa história, apagando as tonalidades cinzentas e dando cores novas e vivas à nossa existência. Como isso é possível? Não sei. Só sei que é assim! O arco-íris nos rememora que, a cada manhã, Deus nos dá uma nova chance de recomeçarmos a vida, e que nem tudo está perdido. O arco-íris, enfim, nos relembra que após a tempestade sempre virá o gostoso e silencioso vento da bonança. Noé viveu em um mundo louco e pervertido, mas, foi salvo pela fé. Por isso, lembre-se que, muito além do arco-íris, Deus tem um pacto de amor, de graça e de esperança comigo e com você. Nunca perca a esperança!

As Escrituras

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Gostaríamos de agradecer ao Atilano Muradas por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.editoramuradas.com/

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