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Liderança guiada pela produção

Os líderes são recrutados, empregados, valorizados e recompensados por sua habilidade de conduzir uma organização num processo contínuo de expansão. São estimados por possuírem um sistema de medição quantitativa e por produzirem crescimento anualmente. Para fazê-lo, eles lideram utilizando-se de um modelo orientado para a produção. Tendem a enfatizar expressões tangíveis de crescimento nas áreas pessoal, comunitária e organizacional.

Os líderes orientados pela produção normalmente se cercam de pessoas com tendências semelhantes. Isso contribui para a formação de uma cultura exigente que coloca o maior valor nos fins (os resultados produzidos) e menor nos meios (como esses resultados são produzidos).

Estratégias baseadas na expansão

Líderes orientados pela produção desenvolvem estratégias baseadas na expansão. Essas estratégias mobilizam recursos humanos e financeiros para alcançar os níveis desejados de crescimento. Por mais que, sem dúvida, haja algum componente qualitativo na estratégia geral da organização, este deve curvar-se à tarefa de alcançar os fins desejados dentro das fronteiras dos recursos humanos e do orçamento. Assim sendo, as estratégias que enfocam na qualidade do trabalho são, no fim das contas, tornadas subservientes à visão mais ampla de expansão.

O pressuposto subentendido é que, para desempenharmos melhor nosso trabalho, devemos trabalhar mais. O crescimento é o pré-requisito implícito, a força motriz em nossa definição de sucesso. Como consequência, os planos estratégicos são formulados para articular o que o “mais” quer dizer em termos quantificáveis. Nesse caminho, os líderes tendem a enfatizar demais os altos funcionários, ao passo que minimizam o papel desempenhado por outros, porque pensam que os últimos não possuem os requisitos para “fazer a coisa acontecer”. Embora a qualidade seja importante, ela deve ceder lugar à crescente pressão de informar resultados sempre crescentes.