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Eu Sou - Sete Estudos Sobre Jesus No Evangelho De JoãoExemplo

Eu Sou - Sete Estudos Sobre Jesus No Evangelho De João

DIA 6 DE 8

Eu sou a ressurreição e a vida

Esta declaração de Jesus só pode fazer sentido para nós se entendermos todo o contexto no qual ele está quando a pronuncia. Lázaro, amigo de Jesus, tinha morrido. Todo mundo sabia que Jesus era poderoso e tinha feito muitos milagres. As pessoas estavam certas de que aquela tragédia poderia ter sido evitada se Jesus chegasse antes. Sua fala é uma resposta às irmãs de Lázaro. Elas se sentiam enlutadas e tristes. Tinham mandado recado para Jesus de que seu irmão estava doente. Ele poderia ter chegado antes. Mas esperou ainda dois dias. E quando chegou, finalmente, o doente havia falecido há quatro. João não deixa margem para o descaso quando ele disse, citando um por um, que Jesus amava aquela família. Veja no verso 5.

Sua demora, considerando que amava a família, torna a história ainda mais complicada. Jesus minimiza, aos ouvidos dos seus companheiros, a gravidade da doença? Porque ele diz: “Não é pra morte”. Imagino que ao chegarem lá e verem toda a situação, os discípulos devem ter pensando: “Jesus errou a previsão! Disse que o moço não morreria, mas ele morreu! Agora, lascou-se!”. Ou ainda mais: depois que Jesus afirma que Lázaro morreu, os discípulos devem ter pensado: “Como é que Jesus prometeu que a gente veria a glória de Deus nisso?” Na fé judaica, nada poderia estar mais distante da glória de Deus do que alguém morto. Nem mesmo tocar num morto era permitido e quem o fizesse ficava impuro para os rituais religiosos!

Para piorar mais ainda, Jesus é confrontado, responde com essa afirmação poderosa: “Eu sou a ressurreição e a vida”, mas quando ele se vê diante de Maria chorando, é tomado por uma comoção. E quando quer saber onde está o sepulcro, ele chora! Todo mundo pensou que haveria uma nova sessão de lamentos e luto explícito e aquilo terminaria por si só. Surpreendentemente, Jesus tira um morto de quatro dias de seu sepulcro! Que reviravolta!

Que lições este “eu sou” pode trazer para nós, hoje? Ainda mais num contexto de tantas mortes, esta palavra se torna ainda mais real e necessária para nós:

1. Jesus não apenas ressuscita pessoas. Como define tão bem teologicamente a música dos irmãos Arrais, “o que Cristo oferece, ele é”. Ele não apenas faz milagres, ele é o milagre. Ele não apenas cura as pessoas, mas ele é a cura. Ele não apenas aponta o caminho para Deus, ele é o caminho. Ele é a ressurreição. Ele é a resposta definitiva para a morte. Devemos reconhecer que muitas vezes queremos os benefícios de Jesus sem querer o próprio Jesus. Ele frequentemente nos adverte para não cometer este erro. Precisamos entender isso para não mercadejar com Cristo as coisas do Reino de Deus!

2. Para João, cada milagre de Jesus é um sinal, algo muito especial e que não se pode banalizar. Este é o evangelho em que menos milagres são narrados exatamente por isso. Os judeus são muito ligados na ideia de sinal. Em Mateus 8, vemos os fariseus pedindo um sinal, uma prova de que Jesus era Deus. Sinais são coisas externas, que podem ser interpretadas de modos distintos por quem as vê. Tão distintos que teve gente que achou que Jesus fazia obras em nome de Belzebu; outros acharam que ele era um profeta do passado que tinha voltado; outros o entendiam como um arruaceiro. Mas quem o conhecia sabia de sua identidade. A identidade de uma pessoa não é externa e não está aberta à interpretação: o relacionamento revela a identidade. Para conhecer a identidade de uma pessoa, precisa-se conhecê-la a ponto de dizer quem ela é. E é isso que Pedro faz: “Tu és o Cristo, o enviado, o messias”. E Jesus vai além, quando diz a Pedro que esse tipo de identidade de alguém só era possível reconhecer por meio do Espírito Santo!

3. A ressurreição era uma esperança muito forte na tradição judaica. Era muito defendida por um grupo religioso conhecido como os fariseus. Eles entendiam que no último dia, as pessoas boas ressuscitariam para viver com Deus numa nova terra. Esta esperança é afirmada nos últimos capítulos de Daniel. Jesus se coloca como a esperança última para seu povo. Quando ele diz que é a ressurreição e que não apenas ressuscita pessoas, isso deve ter soado poderoso e terrível ao mesmo tempo para os fariseus, porque era diferente de tudo o que eles imaginaram. Diante das perdas que temos vivido nos últimos tempos, como esta declaração nos consola! Ou nos confronta em nossa pequena fé. Precisamos entender que a renovação e a origem da vida estão em Jesus e mais: ele é a própria vida. Isso combina com o capítulo 1 do Evangelho de João.

Para refletir:

1. Como a experiência de Jesus com o luto da família de Lázaro pode ajudar você hoje a enfrentar a perda de pessoas queridas?

2. Como a fala de que Jesus é a ressurreição pode nos dar esperança hoje?

3. A perspectiva de uma vida futura não anula as necessidades do presente. Lázaro morreu novamente, mas o que terá significado para ele reviver? O que foi renovado em sua vida depois de você ter perdido a esperança?

As Escrituras

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Sobre este Plano

Eu Sou - Sete Estudos Sobre Jesus No Evangelho De João

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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Metodista por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://8re.metodista.org.br/

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