Série Steps - Passo 06Exemplo

RESSURREIÇÃO DOS MORTOS = ALVO FINAL DA IGREJA NA TERRA

No texto de Hebreus 11:35, vemos então que mulheres receberam seus mortos, mas havia outros que não a queriam, pois buscavam algo maior, buscavam a Ressurreição Superior. No vs 39 do mesmo capítulo, vemos que muitos não alcançaram tal promessa, já que eles dependiam de nós para alcançarem essa Ressurreição. 

Pare um momento e leia o texto de Hb 11:32-40. 

É como se pensássemos em uma corrida de bastão, em que o atleta corre certo trecho e, após este, passa o bastão para outro. A vitória só é atingida quando o último chega ao final, e não quando o atleta passa o bastão para o outro. Muitos tiveram bom testemunho, mas, enquanto não continuarmos a obra, a promessa não será concretizada. Eles foram a base da nossa vitória, e cabe a nós completar a obra.  

Lembrando de Moisés, vemos que Ele abriu mão de um grande tesouro. Era um dos donos do mundo, pois estava aos cuidados da filha do Faraó, rei do Egito, maior potência da época. Muitos, hoje, nem dos seus bens e empregos abrem mão para servir a Deus, enquanto Moisés abriu mão do mundo. Esse é o nível de fé e amor que Moisés tinha por Deus.

Os grandes homens tinham uma visão do que estava incluso em sua salvação, que era o que os movia a agir em prol do reino. A perspectiva futura era tão grande que até as torturas eles resistiam. Eles estavam, constantemente, em busca de algo maior, a completa realização da obra de Deus, para assim poderem ser glorificados com o Senhor Jesus.  

Há uma obra completa a ser estabelecida sobre a face da terra, que está inclusa no desafio daqueles que foram salvos por Jesus Cristo. Esta obra completa contempla um conhecimento do princípio da ressurreição dos mortos que ainda está por vir. Veja o texto a seguir: 

“Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos, o qual nos livrou e em quem esperamos que ainda nos livrará de tão grande morte.” 2Co 1:9-10

No texto de 2Co 1 pode-se observar uma situação interessante: “Deus já nos livrou, mas ainda nos livrará”. Isto mostra que já obtivemos, efetivamente, parte do livramento, mas ainda há outras partes a serem experimentadas.

Deus sujeitou todas as coisas aos pés de Cristo. Mas a visualização, a materialização disto se dá ao longo de um processo e de um tempo. 

Isto é simples de entender se for analisado pelo prisma jurídico. Quando uma pessoa vence uma ação judicial, ela recebe uma sentença do juiz. Por direito já venceu, por decreto a vitória já é dela, já tem a vitória legal. A execução da sentença, porém, é um processo, demanda que as ordens do juiz sejam executadas uma a uma. 

No ato da sentença, a pessoa já tem a vitória? Claro que sim. Entretanto, a vitória somente será visível se for levada a termo pelos responsáveis pela execução da sentença. Cristo conquistou para nós o direito de liberdade, porém esta liberdade se concretiza quando o evangelho é pregado, e quando é ensinado para o novo cristão como ele pode viver nesta nova vida. 

Cristo, porém, não só conquistou a nossa liberdade espiritual do pecado, mas ele também conquistou a vitória sobre a morte espiritual e física. 

A Bíblia nos promete um corpo glorificado. O direito já nos é dado, o que precisamos saber agora é como e quando podemos alcançar este direito.