Série Steps - Passo 02Exemplo

Arrependimento de Obras Mortas

O primeiro princípio elementar citado na lista da carta aos Hebreus (Hb 6:1,2).

Isto é primordial, pois em qualquer execução de uma nova obra faz-se necessário, primeiramente, a remoção dos entulhos e objetos antigos que se encontram no local da construção.

Quando uma pessoa recebe a Cristo como seu Senhor e Salvador, conforme já visto em lições anteriores, experimenta uma nova vida, um novo nascimento. Entretanto, as obras antigas, que esta pessoa realizou, não desaparecem de um instante para o outro. A pessoa é nova, porém as obras antigas precisam ser removidas, para dar lugar às novas.

A Bíblia nos fala de um princípio de semeadura e colheita. Apesar da pessoa ser uma nova criatura, a colheita ainda é de semeaduras antigas. É necessário cessar as semeaduras antigas para que não produzam mais a correspondente colheita e, também, é necessário novas semeaduras, de acordo com a nova criação, para que haja colheitas dos frutos, de acordo com o novo reino.

O interessante deste princípio elementar é que, assim como os outros, ele deve fazer parte do nosso viver diário. Nem todos os conceitos errôneos, que armazenamos, ficam evidentes num mesmo instante. Muitos dos conceitos só se evidenciam quando somos expostos às situações relativas àqueles assuntos. 

Neste momento, ao percebermos a incompatibilidade do conceito antigo com os princípios do reino, é que deve entrar em ação o princípio de arrependimento de obras mortas.

Quando aceitamos a Cristo, passamos a ter a natureza de Cristo, mas a nossa experiência de vida é com base na velha criatura. Precisamos desenvolver uma nova experiência de vida, de acordo com os princípios celestiais, e devemos abandonar (arrepender) as velhas práticas do reino das trevas. O arrependimento é constante, diário e crescente.

Assim como o Senhor Jesus, nós não somos deste mundo, não somos desta terra. Nosso reino é o reino de Deus, o reino celestial, e, por isso, não temos e nem devemos ter a mesma linguagem, a mesma fala que o mundo tem.

Deus procura por homens e mulheres que sabem quem são em Deus, ouvem e falam as coisas de Deus!

Jesus agia como homem, e era totalmente dependente de Deus, apesar de ser Seu Filho. Escolheu fazer somente aquilo que via o Pai fazendo, o que mostra sua grandíssima intimidade. Também precisamos fazer o que vemos o Pai fazendo e, para isso, precisamos buscá-lo, a fim de ter maior intimidade com Ele.

Deus nos chama, somos filhos! Ele é quem há de mostrar o que fazer! Precisamos dessa realidade em nossas vidas.

Deus não quer que aprendamos com os erros, com as cabeçadas, tomando atalhos ou desvios que não dão em nada. Tudo isso são obras mortas, e nos faz voltar todo o caminho que percorremos, pois elas não valem nada. Aí temos de nos arrepender para, então, poder voltar para o caminho, para a trajetória que Deus, inicialmente, tinha para nós.

Se você já tem alcançado algo em Deus, saiba que ainda há mais para você!

Quando os cristãos fazem as obras de Deus, elas testificam da aliança que estas pessoas têm com o seu criador, tornando-as testemunhas de Deus. A realização da vontade do Pai estava acima de qualquer necessidade essencial da sua vida.

A convicção sobre sua origem, e seu destino, adicionavam-lhe certeza e ousadia. Nós também somos nascidos de Deus, e sabemos qual é o nosso destino, portanto, devemos ser intensos e confiantes em Deus.

O Senhor Jesus não só fez o que tinha que fazer, mas também preparou o nosso caminho para podermos fazer aquilo que de nós é esperado.