Dentro da Arca/Dentro da CasaExemplo

Noé estava com esperança de que a crise iria passar. Ele, então, buscou evidências de que já era hora de sair da arca. 

Cada vez que Noé soltou uma ave, para analisar as condições da terra, representa uma oração que ele liberou aos céus e permaneceu aguardando por resposta.

Na primeira vez, ele enviou um corvo, mas o animal não foi longe; ficou apenas dando voltas. Em meio à crise, parece que nossas primeiras orações não funcionam. Parece que permanecemos repetindo as mesmas petições, mas elas não passam do teto. 

Ou, então, pode até ser que apresentemos a Deus nossa petição, mas, logo em seguida, voltemos a reclamar de nossa situação. A oração começa a subir aos céus, mas acaba voltando para nós, por causa de nossa dúvida e incredulidade. Ficamos dando voltas e mais voltas no mesmo ciclo “adoração-murmuração” e não há nenhum progresso.

Na segunda vez, Noé enviou uma pomba. Ele mudou de tática. É quando, depois de semanas repetindo os mesmos pedidos, finalmente, erguemos um clamor poderoso e profundo, com a direção do Espírito Santo. No entanto, mesmo que nosso interior tenha sido transformado, as condições exteriores parecem não mudar. A pomba não voltou, porque não encontrou onde pousar.

Noé não desistiu e persistiu na última estratégia. Mais sete dias se passaram e ele continuava firme. Então, mais uma vez, ele soltou a pomba. Dessa vez, a ave retornou com uma folha nova de oliveira no bico. Isso era um minúsculo sinal, mas era a evidência de que o novo estava por vir!

Noé perseverou por mais sete dias e, finalmente, soltou a pomba e ela não voltou mais. Ou seja, a oração foi atendida! Os céus retiveram seu clamor! 

Que maravilha! Noé removeu o teto da arca e viu, com seus próprios olhos, que a superfície da terra estava seca!

Finalmente, Noé poderia tomar sua esposa e seus filhos e sair da arca! Mas foi isso o que ele fez? Não! Ele continuou lá dentro por mais de um mês!