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Jeremias 51:1-64

Jeremias 51:1-64 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Assim diz o SENHOR: “Vejam! Incitarei um espírito destruidor contra a Babilônia, contra o povo de Lebe-Camai. Enviarei estrangeiros para a Babilônia a fim de peneirá‑la como trigo e devastar a sua terra. No dia da sua desgraça, virão contra ela de todos os lados. Que o arqueiro não arme o seu arco nem vista a sua armadura. Não poupem os seus jovens guerreiros; separem para destruição o seu exército. Eles cairão mortos na Babilônia, mortalmente feridos nas suas ruas. Israel e Judá não foram abandonadas como viúvas pelo seu Deus, o SENHOR dos Exércitos, embora a terra dos babilônios esteja cheia de culpa diante do Santo de Israel. “Fujam da Babilônia! Cada um por si! Não sejam destruídos por causa da iniquidade dela. É hora da vingança do SENHOR; ele lhe pagará o que ela merece. A Babilônia era um cálice de ouro nas mãos do SENHOR; ela embriagou a terra toda. As nações beberam o seu vinho; por isso, enlouqueceram. A Babilônia caiu de repente e ficou arruinada. Lamentem‑se por ela! Consigam bálsamo para a sua ferida; talvez ela possa ser curada. “ ‘Gostaríamos de ter curado Babilônia, mas ela não pode ser curada; deixem‑na e vamos, cada um para a sua própria terra, pois o julgamento dela chega ao céu, eleva‑se tão alto quanto as nuvens. “ ‘O SENHOR nos fez justiça; venham, contemos em Sião o que o SENHOR, o nosso Deus, tem feito’. “Afiem as flechas! Peguem os escudos! O SENHOR incitou o espírito dos reis dos medos, porque o seu propósito é destruir a Babilônia. O SENHOR se vingará, se vingará do seu templo. Ergam o estandarte para atacar os muros da Babilônia! Reforcem a guarda! Posicionem as sentinelas! Preparem uma emboscada! O SENHOR executará o seu plano, o que ameaçou fazer contra os habitantes da Babilônia. Você que vive junto a muitas águas e está rico de tesouros, chegou o seu fim, a hora de você ser eliminado. O SENHOR dos Exércitos jurou por si mesmo: ‘Com certeza a encherei de homens, como um enxame de gafanhotos, e eles gritarão triunfantes sobre você’. “Mas foi Deus quem fez a terra com o seu poder; ele firmou o mundo com a sua sabedoria e estendeu os céus com o seu entendimento. Ao som do seu trovão, as águas no céu rugem e formam‑se nuvens desde os confins da terra. Ele faz os relâmpagos para a chuva e faz sair o vento dos seus depósitos. “Esses homens todos são estúpidos e ignorantes; cada ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu. As suas imagens esculpidas são uma fraude, não têm fôlego de vida. Elas são inúteis, objetos de zombaria. Quando vier o julgamento delas, perecerão. Aquele que é a Porção de Jacó não é como essas imagens, pois ele é quem forma todas as coisas, e Israel é a tribo da sua propriedade. SENHOR dos Exércitos é o seu nome. “Você é o meu martelo, a minha arma de guerra. Com você eu despedaço nações, com você eu destruo reinos, com você despedaço cavalo e cavaleiro, com você despedaço carro de guerra e condutor, com você despedaço homem e mulher, com você despedaço velho e jovem, com você despedaço rapaz e moça, com você despedaço pastor e rebanho, com você despedaço lavrador e bois, com você despedaço governadores e oficiais. “Retribuirei à Babilônia e a todos os que vivem na Babilônia toda a maldade que fizeram em Sião diante dos olhos de vocês”, declara o SENHOR. “Estou contra você, ó montanha destruidora, você que destrói a terra inteira”, declara o SENHOR. “Estenderei a mão contra você; eu a farei rolar dos penhascos e farei de você uma montanha queimada. Nenhuma pedra sua será cortada para servir de pedra angular, nem para alicerce, pois você estará arruinada para sempre”, declara o SENHOR. “Ergam um estandarte na terra! Toquem a trombeta entre as nações! Preparem as nações para o combate contra ela; convoquem contra ela estes reinos: Ararate, Mini e Asquenaz. Nomeiem um comandante contra ela; lancem os cavalos ao ataque como um enxame de gafanhotos. Preparem as nações para o combate contra ela: os reis dos medos, os seus governadores, todos os seus oficiais e todos os países que governam. A terra treme e se contorce de dor, pois permanecem em pé os planos do SENHOR contra a Babilônia: desolar a terra da Babilônia para que fique desabitada. Os guerreiros da Babilônia pararam de lutar; permanecem nas suas fortalezas. A força deles acabou; tornaram‑se como mulheres. As habitações dela estão incendiadas; as trancas das suas portas estão quebradas. Um emissário vai após outro, e um mensageiro sai após outro mensageiro para anunciar ao rei da Babilônia que a sua cidade inteira foi capturada, os vaus do rio foram tomados, a vegetação dos pântanos foi incendiada, e os soldados ficaram aterrorizados.” Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: “A Filha da Babilônia é como uma eira no período em que é pisada e aplanada; a época da colheita logo chegará para ela”. “Nabucodonosor, rei da Babilônia, devorou‑nos, lançou‑nos em confusão, fez de nós um jarro vazio. Tal como uma serpente, ele nos engoliu, encheu o seu estômago com as nossas iguarias e, então, nos vomitou. Que a violência cometida contra a nossa carne esteja sobre a Babilônia”, dizem os habitantes de Sião. “Que o nosso sangue esteja sobre aqueles que moram na Babilônia”, diz Jerusalém. Por isso, assim diz o SENHOR: “Vejam, defenderei a causa de vocês e os vingarei; secarei o seu mar e esgotarei as suas fontes. A Babilônia se tornará um amontoado de ruínas, uma habitação de chacais, objeto de pavor e de zombaria, um lugar onde ninguém vive. O seu povo todo ruge como leõezinhos, rosnam como filhotes de leão. Quando estiverem com calor, prepararei um banquete para eles e os deixarei bêbados, para que fiquem bem alegres e, então, durmam e jamais acordem”, declara o SENHOR. “Eu os farei descer como cordeiros para o matadouro, como carneiros e bodes. “Como Sesaque será capturada! Como o orgulho de toda a terra será tomado! Que horror a Babilônia será entre as nações! O mar se levantará sobre a Babilônia; as suas ondas agitadas a cobrirão. As suas cidades serão arrasadas, tornando‑se uma terra seca e deserta, uma terra onde ninguém mora, pela qual nenhum homem passa. Castigarei Bel na Babilônia e o farei vomitar o que engoliu. As nações nunca mais acorrerão a ele nem ficará de pé o muro da Babilônia. “Saia dela, meu povo! Cada um salve a sua vida da ardente ira do SENHOR. Não desanimem nem tenham medo quando ouvirem rumores na terra; em um ano virá um rumor e, no ano seguinte, outro rumor; rumor de violência na terra e de governante contra governante. Portanto, certamente vêm dias quando castigarei as imagens esculpidas da Babilônia; toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus mortos jazerão no meio dela. Então, o céu e a terra e tudo o que existe neles gritarão de alegria por causa da Babilônia, pois do norte destruidores a atacarão”, declara o SENHOR. “Da mesma forma, a Babilônia cairá por causa dos mortos de Israel, assim como os mortos de toda a terra caíram por causa da Babilônia. Vocês que escaparam da espada, saiam! Não permaneçam! Lembrem‑se do SENHOR em uma terra distante e pensem em Jerusalém. “Vocês dirão: ‘Estamos envergonhados, pois fomos insultados e a vergonha cobre o nosso rosto, porque estrangeiros entraram nos lugares santos do templo do SENHOR’. “Portanto, certamente vêm dias”, declara o SENHOR, “em que castigarei as suas imagens esculpidas; e por toda a sua terra os feridos gemerão. Mesmo que a Babilônia chegue ao céu e fortifique no alto a sua fortaleza, enviarei destruidores contra ela”, declara o SENHOR. “Vem da Babilônia o som de um grito; o som de grande destruição vem da terra dos babilônios. O SENHOR destruirá a Babilônia; ele silenciará o seu grande ruído. Ondas de inimigos avançarão como grandes águas; o rugir das suas vozes ressoará. Um destruidor virá contra a Babilônia; os seus guerreiros serão capturados, e os seus arcos serão quebrados. Pois o SENHOR é um Deus de retribuição; ele retribuirá plenamente. Embebedarei os seus líderes, os seus sábios, os seus governadores, os seus oficiais e os seus guerreiros. Eles dormirão para sempre e jamais acordarão”, declara o Rei, cujo nome é SENHOR dos Exércitos. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “O largo muro da Babilônia será desmantelado, e as suas altas portas serão incendiadas. Os povos se exaurem por nada, e o trabalho das nações não passa de combustível para as chamas”. Esta é a ordem que o profeta Jeremias deu ao responsável pelo acampamento, Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, quando ele foi à Babilônia com Zedequias, rei de Judá, no quarto ano do seu reinado. Jeremias escreveu em um rolo todas as desgraças que sobreviriam à Babilônia, tudo que fora registrado acerca da Babilônia. Ele disse a Seraías: ― Quando você chegar à Babilônia, tenha o cuidado de ler todas estas palavras em alta voz. Então, diga: “Ó SENHOR, tu disseste que destruirás este lugar, para que nem homem nem animal vivam nele, pois ficará em ruínas para sempre”. Quando você terminar de ler este rolo, amarre nele uma pedra e atire‑o no meio do Eufrates. Então, diga: “Assim Babilônia afundará para nunca mais se erguer, por causa da desgraça que trarei sobre ela. E o seu povo cairá”.

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Jeremias 51:1-64 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Assim diz o SENHOR: Eis que levantarei um vento destruidor contra a Babilônia e contra os que habitam em Lebe-Camai. Enviarei padejadores contra a Babilônia, que a padejarão e despojarão a sua terra; porque virão contra ela em redor no dia da calamidade. O flecheiro arme o seu arco contra o que o faz com o seu e contra o que presume da sua couraça; não poupeis os seus jovens, destruí de todo o seu exército. Caiam mortos na terra dos caldeus e atravessados pelas ruas! Porque Israel e Judá não enviuvaram do seu Deus, do SENHOR dos Exércitos; mas a terra dos caldeus está cheia de culpas perante o Santo de Israel. Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do SENHOR: ele lhe dará a sua paga. A Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, enlouqueceram. Repentinamente, caiu Babilônia e ficou arruinada; lamentai por ela, tomai bálsamo para a sua ferida; porventura, sarará. Queríamos curar Babilônia, ela, porém, não sarou; deixai-a, e cada um vá para a sua terra; porque o seu juízo chega até ao céu e se eleva até às mais altas nuvens. O SENHOR trouxe a nossa justiça à luz; vinde, e anunciemos em Sião a obra do SENHOR, nosso Deus. Aguçai as flechas! Preparai os escudos! O SENHOR despertou o espírito dos reis dos medos; porque o seu intento contra a Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do SENHOR, a vingança do seu templo. Arvorai estandarte contra os muros de Babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas, preparai emboscadas; porque o SENHOR intentou e fez o que tinha dito acerca dos moradores da Babilônia. Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza. Jurou o SENHOR dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Encher-te-ei certamente de homens, como de gafanhotos, e eles cantarão sobre ti o eia! dos que pisam as uvas. Ele fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus. Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores das extremidades da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva e dos seus depósitos faz sair o vento. Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego. Vaidade são, obra ridícula; no tempo do seu castigo, virão a perecer. Não é semelhante a estas aquele que é a Porção de Jacó; porque ele é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Tu, Babilônia, eras meu martelo e minhas armas de guerra; por meio de ti, despedacei nações e destruí reis; por meio de ti, despedacei o cavalo e o seu cavaleiro; despedacei o carro e o seu cocheiro; por meio de ti, despedacei o homem e a mulher, despedacei o velho e o moço, despedacei o jovem e a virgem; por meio de ti, despedacei o pastor e o seu rebanho, despedacei o lavrador e a sua junta de bois, despedacei governadores e vice-reis. Pagarei, ante os vossos próprios olhos, à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia toda a maldade que fizeram em Sião, diz o SENHOR. Eis que sou contra ti, ó monte que destróis, diz o SENHOR, que destróis toda a terra; estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte em chamas. De ti não se tirarão pedras, nem para o ângulo nem para fundamentos, porque te tornarás em desolação perpétua, diz o SENHOR. Arvorai estandarte na terra, tocai trombeta entre as nações, consagrai as nações contra ela, convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz; ordenai contra ela chefes, fazei subir cavalos como gafanhotos eriçados. Consagrai contra ela as nações, os reis dos medos, os seus governadores, todos os seus vice-reis e toda a terra do seu domínio. Estremece a terra e se contorce em dores, porque cada um dos desígnios do SENHOR está firme contra Babilônia, para fazer da terra da Babilônia uma desolação, sem que haja quem nela habite. Os valentes da Babilônia cessaram de pelejar, permanecem nas fortalezas, desfaleceu-lhes a força, tornaram-se como mulheres; estão em chamas as suas moradas, quebrados, os seus ferrolhos. Sai um correio ao encontro de outro correio, um mensageiro ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei da Babilônia que a sua cidade foi tomada de todos os lados; que os vaus estão ocupados, e as defesas, queimadas, e os homens de guerra, amedrontados. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: A filha da Babilônia é como a eira quando é aplanada e pisada; ainda um pouco, e o tempo da ceifa lhe virá. Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos devorou, esmagou-nos e fez de nós um objeto inútil; como monstro marinho, nos tragou, encheu a sua barriga das nossas comidas finas e nos arrojou fora. A violência que se me fez a mim e à minha carne caia sobre a Babilônia, diga a moradora de Sião; o meu sangue caia sobre os moradores da Caldeia, diga Jerusalém. Pelo que assim diz o SENHOR: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei da vingança que se tomou contra ti; secarei o seu mar e farei que se esgote o seu manancial. Babilônia se tornará em montões de ruínas, morada de chacais, objeto de espanto e assobio, e não haverá quem nela habite. Ainda que juntos rujam como leões e rosnem como cachorros de leões, estando eles esganados, preparar-lhes-ei um banquete, embriagá-los-ei para que se regozijem e durmam sono eterno e não acordem, diz o SENHOR. Fá-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros e bodes. Como foi tomada Babilônia, e apanhada de surpresa, a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações! O mar é vindo sobre Babilônia, coberta está com o tumulto das suas ondas. Tornaram-se as suas cidades em desolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela homem algum. Castigarei a Bel na Babilônia e farei que lance de sua boca o que havia tragado, e nunca mais concorrerão a ele as nações; também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do SENHOR. Não desfaleça o vosso coração, não temais o rumor que se há de ouvir na terra; pois virá num ano um rumor, noutro ano, outro rumor; haverá violência na terra, dominador contra dominador. Portanto, eis que vêm dias, em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia, toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus cairão traspassados no meio dela. Os céus, e a terra, e tudo quanto neles há jubilarão sobre Babilônia; porque do Norte lhe virão os destruidores, diz o SENHOR. Como Babilônia fez cair traspassados os de Israel, assim, em Babilônia, cairão traspassados os de toda a terra. Vós que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe lembrai-vos do SENHOR, e suba Jerusalém à vossa mente. Direis: Envergonhados estamos, porque ouvimos opróbrio; vergonha cobriu-nos o rosto, porque vieram estrangeiros e entraram nos santuários da Casa do SENHOR. Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que castigarei as suas imagens de escultura; e gemerão os traspassados em toda a sua terra. Ainda que a Babilônia subisse aos céus e ainda que fortificasse no alto a sua fortaleza, de mim viriam destruidores contra ela, diz o SENHOR. De Babilônia se ouvem gritos, e da terra dos caldeus, o ruído de grande destruição; porque o SENHOR destrói Babilônia e faz perecer nela a sua grande voz; bramarão as ondas do inimigo como muitas águas, ouvir-se-á o tumulto da sua voz, porque o destruidor vem contra ela, contra Babilônia; os seus valentes estão presos, já estão quebrados os seus arcos; porque o SENHOR, Deus que dá a paga, certamente, lhe retribuirá. Embriagarei os seus príncipes, os seus sábios, os seus governadores, os seus vice-reis e os seus valentes; dormirão sono eterno e não acordarão, diz o Rei, cujo nome é SENHOR dos Exércitos. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os largos muros de Babilônia totalmente serão derribados, e as suas altas portas serão abrasadas pelo fogo; assim, trabalharam os povos em vão, e para o fogo se afadigaram as nações. Palavra que mandou Jeremias, o profeta, a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, indo este com Zedequias, rei de Judá, à Babilônia, no ano quarto do seu reinado. Seraías era o camareiro-mor. Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia, a saber, todas as palavras já escritas contra a Babilônia. Disse Jeremias a Seraías: Quando chegares a Babilônia, vê que leias em voz alta todas estas palavras. E dirás: Ó SENHOR! Falaste a respeito deste lugar que o exterminarias, a fim de que nada fique nele, nem homem nem animal, e que se tornaria em perpétuas assolações. Quando acabares de ler o livro, atá-lo-ás a uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates; e dirás: Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; e os seus moradores sucumbirão. Até aqui as palavras de Jeremias.

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Jeremias 51:1-64 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Assim diz o SENHOR: “Levantarei um vento destruidor contra a Babilônia e os habitantes daquela terra. Estrangeiros virão para peneirá-la e soprá-la para longe, como palha. Virão de todos os lados para atacá-la no dia da calamidade. Não deem tempo para os arqueiros vestirem suas couraças, nem armarem seus arcos. Não poupem nem mesmo seus melhores soldados; destruam seu exército completamente. Cairão mortos na terra dos babilônios, feridos em suas ruas. Pois o SENHOR dos Exércitos não abandonou Israel nem Judá. Ele ainda é seu Deus, embora a terra em que vivem esteja cheia de pecado contra o Santo de Israel”. Fujam da Babilônia! Salvem-se! Não sejam castigados com ela! Chegou o tempo da vingança do SENHOR; ele dará à Babilônia o castigo merecido. A Babilônia foi como uma taça de ouro nas mãos do SENHOR, uma taça que embriagou o mundo inteiro. As nações beberam do vinho da Babilônia e enlouqueceram. Mas, de repente, a Babilônia também caiu; chorem por ela, deem-lhe remédio, talvez ela ainda possa ser curada. Tentamos ajudar a Babilônia, mas já era tarde demais. Deixem-na, voltem para sua própria terra. Pois o castigo dela chega até os céus; é tão grande que não pode ser medido. O SENHOR nos fez justiça; venham, vamos anunciar em Sião tudo que o SENHOR, nosso Deus, tem feito. Afiem as flechas! Levantem os escudos! Pois o SENHOR incitou os reis da Média a marcharem contra a Babilônia e a destruírem. Essa é sua vingança contra aqueles que profanaram seu templo. Levantem a bandeira de guerra contra a Babilônia, reforcem a guarda e coloquem vigias. Preparem uma emboscada, pois o SENHOR realizará tudo que planejou contra seus moradores. Você fica junto a um grande rio e está repleta de tesouros. Mas seu fim chegou; o fio de sua vida foi cortado. O SENHOR dos Exércitos jurou por seu próprio nome: “Suas cidades se encherão de inimigos, como campos cobertos de gafanhotos, e eles darão gritos de vitória”. ENHOR O SENHOR fez a terra com seu poder e a estabeleceu com sua sabedoria. Com seu entendimento, estendeu os céus. Quando fala no meio do trovão, as chuvas rugem nos céus. Eleva as nuvens acima da terra, envia relâmpagos com a chuva e ordena que o vento saia de seus depósitos. Todo ser humano é tolo e não tem conhecimento! Os artesãos são envergonhados pelos ídolos que fazem, pois as imagens que esculpiram são uma fraude; não têm fôlego nem poder. Os ídolos são inúteis, são mentiras ridículas; no dia do acerto de contas, serão todos destruídos. Mas o Deus de Israel não é como esses ídolos; ele é o Criador de todas as coisas, incluindo Israel, a nação que lhe pertence. Seu nome é SENHOR dos Exércitos! “Você é meu martelo e minha espada”, diz o SENHOR. “Com você despedaçarei nações e destruirei muitos reinos. Com você destruirei o cavalo, o cavaleiro, o carro de guerra e o condutor. Com você despedaçarei homens e mulheres, velhos e crianças, rapazes e moças. Com você despedaçarei pastores e rebanhos, lavradores e bois, capitães e oficiais. “Retribuirei à Babilônia e aos habitantes daquela terra por todo o mal que fizeram ao meu povo em Sião”, diz o SENHOR. “Veja, ó montanha poderosa, destruidora da terra! Sou seu inimigo”, diz o SENHOR. “Levantarei minha mão contra você, e a derrubarei das alturas. Quando eu terminar, você não passará de um monte de escombros queimados. Nem mesmo suas pedras serão reaproveitadas para outras construções. Ficará completamente arruinada”, diz o SENHOR. Levantem uma bandeira para as nações! Façam soar o toque de guerra! Mobilizem-nas contra a Babilônia, convoquem os exércitos de Ararate, Mini e Asquenaz. Nomeiem um comandante e tragam muitos cavalos, como um enxame de gafanhotos. Reúnam contra ela os exércitos das nações comandados pelos reis da Média e todos os seus capitães e oficiais. A terra estremece e se contorce de dor, pois todos os planos do SENHOR contra a Babilônia permanecem inalterados; a Babilônia ficará desolada, sem um só habitante. Seus guerreiros valentes pararam de lutar e permanecem em seus quartéis, sem coragem alguma; tornaram-se como mulheres. Os invasores queimaram as casas e quebraram os portões da cidade. Mensageiros correm apressados para contar ao rei que sua cidade foi conquistada. Todas as rotas de fuga estão fechadas; os juncos dos pântanos foram incendiados, e o exército está em pânico. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: “A Babilônia é como o trigo na eira, prestes a ser pisado. Em breve, começará sua colheita”. “Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos devorou, nos esmagou e nos deixou sem forças. Ele nos engoliu como um monstro; encheu o estômago com nossas riquezas e nos vomitou de nossa terra. Que a Babilônia sofra da mesma forma que nos fez sofrer”, diz o povo de Sião. “Que seus habitantes paguem por terem derramado nosso sangue”, diz Jerusalém. ENHOR Assim diz o SENHOR a Jerusalém: “Defenderei sua causa e os vingarei. Secarei o rio da Babilônia, e também suas fontes, e ela se tornará um monte de ruínas, morada de chacais. Será objeto de horror e desprezo, um lugar onde ninguém vive. Seus habitantes rugirão juntos, como leões fortes; rosnarão como leõezinhos. E, enquanto estiverem inflamados de tanto beber, prepararei para eles outro tipo de banquete. Eu os farei beber até que caiam no sono, e nunca mais acordarão”, diz o SENHOR. “Eu os levarei como cordeiros para o matadouro, como carneiros e bodes. “Como caiu a Babilônia, a grande Babilônia, admirada em toda a terra! Tornou-se objeto de horror entre as nações. O mar se levantou sobre a Babilônia; está coberta de ondas violentas. Suas cidades estão em ruínas; é uma terra seca e deserta, onde ninguém vive e por onde ninguém passa. Castigarei Bel, o deus dos babilônios, e o farei vomitar tudo que engoliu. As nações não virão mais para adorá-lo; o muro da Babilônia caiu!” “Saia da Babilônia, meu povo! Salvem-se da ira ardente do SENHOR! Mas não entrem em pânico; não tenham medo quando ouvirem os primeiros rumores, pois continuarão a chegar rumores ano após ano. Haverá violência na terra, e governantes lutarão uns contra os outros. Pois certamente está chegando o dia em que castigarei a Babilônia e todos os seus ídolos. Toda a sua terra será envergonhada, e seus mortos ficarão espalhados pelas ruas. Então os céus e a terra se alegrarão, porque do norte virão exércitos destruidores contra a Babilônia”, diz o SENHOR. “Assim como a Babilônia matou o povo de Israel e outros povos de todo o mundo, também seu povo será morto. Saiam, todos vocês que escaparam da espada! Não fiquem parados, fujam enquanto podem! Embora estejam numa terra distante, lembrem-se do SENHOR e pensem em seu lar em Jerusalém.” “Estamos envergonhados”, diz o povo. “Fomos insultados e humilhados, pois estrangeiros profanaram o templo do SENHOR.” “Sim”, diz o SENHOR, “mas está chegando o dia em que eu destruirei os ídolos da Babilônia. Por toda a terra se ouvirão os gemidos de seu povo ferido. Ainda que a Babilônia chegue até os céus e construa fortalezas poderosas, enviarei inimigos para destruí-la. Eu, o SENHOR, falei!” “Ouçam os gritos que vêm da Babilônia, o som de grande destruição daquela terra! Pois o SENHOR está destruindo a Babilônia; ele calará sua voz estrondosa. Ondas de inimigos a atingem com violência; pela cidade ressoam ruídos da batalha. Exércitos destruidores vêm contra a Babilônia; seus homens valentes são capturados, seus arcos se quebram em suas mãos. Pois o SENHOR é Deus que dá o justo castigo; sempre retribui em plena medida. Deixarei embriagados seus líderes e seus sábios, bem como seus capitães, oficiais e guerreiros. Eles cairão no sono e nunca mais acordarão!”, diz o Rei, cujo nome é SENHOR dos Exércitos. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “Os largos muros da Babilônia serão arrasados, e seus grandes portões, queimados. Construtores de muitas nações trabalharam em vão, pois sua obra será destruída pelo fogo”. O profeta Jeremias transmitiu esta mensagem a Seraías, filho de Nerias e neto de Maaseias, chefe dos assessores do rei, quando Seraías foi à Babilônia com Zedequias, rei de Judá. Isso aconteceu no quarto ano do reinado de Zedequias. Jeremias havia registrado num rolo todas as calamidades que viriam em breve sobre a Babilônia, todas as palavras escritas aqui. Jeremias disse a Seraías: “Quando chegar à Babilônia, leia em voz alta tudo que está neste rolo. Depois, diga: ‘SENHOR, tu disseste que destruirás a Babilônia, de modo que não restarão aqui nem pessoas nem animais. Ela ficará desolada para sempre’. Quando tiver terminado de ler o rolo, amarre-o a uma pedra e jogue-o no rio Eufrates. Em seguida, diga: ‘Da mesma forma, a Babilônia e seu povo afundarão e nunca mais se levantarão por causa das calamidades que trarei sobre ela’”. Aqui terminam as mensagens de Jeremias.

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Jeremias 51:1-64 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Assim diz o SENHOR: “Vejam! Mandarei o vento da destruição soprar sobre a Babilônia e sobre toda a terra da Babilônia. Mandarei inimigos contra a Babilônia. Eles passarão a terra dos babilônios pela peneira, como se faz com o trigo. A Babilônia será a palha que o vento da destruição levará para longe. Será cercada pelos soldados inimigos, e as flechas adversárias matarão os arqueiros e soldados da Babilônia, furando suas armaduras. Ninguém escapará com vida; jovens e adultos, todo o seu exército será destruído. Os defensores da Babilônia cairão mortos nas ruas da cidade, ficarão espalhados no solo de sua terra os soldados babilônios. Israel e Judá não foram abandonados como viúvas pelo seu Deus, o SENHOR Todo-poderoso, mas a terra dos babilônios está cheia de culpa diante do Santo de Israel. “Fujam da Babilônia para salvar a vida! Não fiquem dentro da cidade, pois aí serão castigados pelos pecados que a Babilônia cometeu! Chegou o tempo da vingança do SENHOR; ele dará à Babilônia o castigo merecido. A Babilônia foi como uma taça de ouro nas mãos do SENHOR. Nela, as nações beberam o vinho da ira de Deus e foram destruídas. Mas agora, de repente, chegou a vez de a Babilônia ficar arruinada. Chorem por ela, procurem remédios para curar suas feridas; talvez ela ainda possa ser curada. “ ‘Bem que tentamos curar a Babilônia, mas não houve cura para sua doença! Estrangeiros, saiam dessa cidade; fujam, cada um para seu próprio país! Os crimes da Babilônia são tão grandes que o castigo de Deus vai cair do céu sobre ela; eleva-se tão alto quanto as nuvens. ‘O SENHOR está vingando o nosso sofrimento, está fazendo justiça! Venham a Jerusalém, anunciemos o que o SENHOR, o nosso Deus, fez!’ Afiem as pontas das flechas! Preparem os escudos! O SENHOR colocou no coração dos reis dos medos um forte desejo de atacar a Babilônia; eles desejam destruir a cidade. Assim o SENHOR vai executar a sua vingança pela destruição do seu templo. Coloquem no topo do mastro a bandeira que indica o ataque à Babilônia! Coloquem sentinelas, reforcem a guarda; preparem emboscadas e não deixem ninguém sair da cidade! O SENHOR realizou tudo o que tinha prometido a respeito da Babilônia. Você, Babilônia, cortada por rios e canais, cidade de grande comércio, cheia de tesouros, saiba que chegou a hora do seu castigo, o resultado da sua sede de riqueza! O SENHOR Todo-poderoso jurou por si mesmo e disse: a Babilônia será invadida pelos soldados inimigos! Eles encherão a cidade como os gafanhotos invadem um campo! Gritarão de alegria pela vitória, como os homens gritam ao pisar as uvas no tanque de fazer vinho. “Deus criou a terra pelo seu poder; firmou o mundo com a sua sabedoria. Com a sua inteligência ele estendeu o céu. Ao som do trovão no céu, as chuvas caem. As águas sobem da terra em forma de vapor; ele cria os relâmpagos para as grandes tempestades e tira o vento dos seus depósitos. “O homem, ao contrário, não tem sabedoria alguma; ele é um tolo. Quem faz ídolos para adorar, acabará sendo envergonhado porque suas imagens não têm vida, não passam de uma ilusão! Elas não têm fôlego de vida. Os ídolos são inúteis, são objetos de zombaria! Deus, na hora certa, vai destruir cada um deles. Mas o Deus de Israel não é igual aos ídolos! Ele é o criador de todas as coisas; ele escolheu Israel para ser o seu povo. O nome do nosso Deus é SENHOR Todo-poderoso. Você, Babilônia, foi o meu martelo e a minha espada. Com você, eu quebrei nações em pedaços e destruí muitos reinos. Usei você para partir em pedaços o cavalo e seu cavaleiro, os carros de guerra e seus condutores; você foi usada para destruir o povo comum, o velho, o homem, a mulher, o rapaz e a moça; usei você para destruir pastores e rebanhos, o lavrador e o boi que puxava o arado, autoridades e governadores. “Mas agora chegou a hora de você pagar por todos os pecados e maldades que cometeu em Sião, contra o meu povo. Todos os moradores de seu país pagarão pelos seus crimes”, diz o SENHOR. “Eu sou seu inimigo, reino destruidor de nações!”, diz o SENHOR. “Estenderei a minha mão contra você e a arrancarei dos seus alicerces; farei de você um reino destruído pelo fogo. Depois do meu castigo, as grandes pedras com que você foi construída ficarão tão quebradas que não servirão para construir uma pequena casa. Você será transformada num eterno monte de ruínas”, diz o SENHOR. “Façam sinal para todos os povos da terra! Toquem a trombeta para reunir os exércitos das nações que vão atacar a Babilônia. Chamem para entrar na guerra os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz. Escolham um comandante para comandar os batalhões! Tragam milhares de cavalos para os carros e a cavalaria, como um enxame de gafanhotos. Reúnam contra ela os exércitos dos reis da Média com seus governadores! Venham as pequenas nações com seus governadores e oficiais, indicados pelo rei da Média! A terra treme e se agita de dor, porque os planos do SENHOR contra a Babilônia continuam inalterados. A Babilônia será destruída e se transformará num lugar deserto, onde nunca mais viverá homem algum! Os soldados mais valentes da Babilônia abandonaram a luta e se esconderam nas fortalezas. Perderam a coragem, estão fracos e medrosos como mulheres. Os inimigos arrombaram os portões da cidade e incendiaram as casas. De toda parte, mensageiros correm velozmente para anunciar ao rei que a Babilônia, a capital do seu império, está completamente dominada pelo inimigo. Eles avisam que é impossível fugir pelos canais mais rasos do rio Eufrates, porque foram tomados pelo inimigo. As fortalezas que defendem a cidade estão em chamas; os soldados fogem de suas posições, apavorados. Assim diz o SENHOR Todo-poderoso, o Deus de Israel: “O que estou fazendo agora com a Babilônia é apenas preparar um terreiro plano para separar o trigo da palha. Em breve essa separação será iniciada, quando chegar o tempo da colheita”. Os judeus, escravos na Babilônia, reclamam dizendo: “Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos devorou, nos esmagou e nos deixou sem forças. Ele nos engoliu como um monstro, matou sua fome com as nossas riquezas e então nos vomitou. Tomara que as maldades que a Babilônia fez a Judá sejam devolvidas uma por uma! Tomara que o sangue dos judeus mortos seja vingado com o sangue dos moradores da Babilônia”, diz Jerusalém. Por isso, assim diz o SENHOR: “Vejam, eu cuidarei do seu caso; eu serei o seu advogado e vingarei o sofrimento pelo qual vocês passaram. Secarei o rio Eufrates, deixarei vazias as fontes de água e transformarei a Babilônia num montão de ruínas. Ela servirá apenas para tocas de chacais; será motivo de pavor e zombaria em toda parte; ficará abandonada para sempre. Quando se reúnem para grandes festas e bebem demais, os babilônios são fortes e valentes como leões. Quando estiverem entusiasmados de tanto vinho, prepararei para eles outro tipo de festa. Eles beberão o vinho do meu julgamento, até caírem em um sono eterno do qual nunca acordarão”, diz o SENHOR. “Eu os levarei para o matadouro, como carneiros e bodes. “Sesaque, a grande cidade, o orgulho da terra, vai ser conquistada e destruída de surpresa! Como isso acontecerá à Babilônia? O mundo mal pode acreditar na queda da Babilônia. O mar invadiu a Babilônia; a cidade foi coberta pelas ondas agitadas. Todas as cidades dos babilônios foram destruídas, ficaram vazias e desertas, sem um único morador. Nem mesmo os viajantes passam por elas! Castigarei a Bel, o deus da Babilônia; arrancarei de sua boca tudo o que devorou. Nunca mais outros povos virão à Babilônia para adorar esse falso deus. O muro da cidade cairá. “Meu povo, saia depressa da Babilônia! Vamos, fujam do calor da ira do SENHOR! Não fiquem com medo quando ouvirem as primeiras notícias sobre a invasão. Surgirão boatos num ano, outros boatos no ano seguinte, e depois acontecerá uma série de lutas entre os governantes da Babilônia. Depois disso virão os dias em que castigarei as imagens esculpidas da Babilônia. Toda a terra dos babilônios sofrerá os horrores da guerra, e o povo da Babilônia ficará espalhado pelas ruas, mortos sem sepultura. Os céus e a terra vibrarão de alegria pela destruição da Babilônia! Os destruidores da grande cidade virão do Norte”, diz o SENHOR. “Como os exércitos da Babilônia mataram milhares de israelitas em Jerusalém e Judá, assim os babilônios serão mortos aos milhares em seu país e na Babilônia, a capital. Fujam para bem longe, todos vocês que escaparam da destruição! Não parem nem olhem para trás! Lembrem-se de Jerusalém, lembrem-se do SENHOR e voltem para sua própria terra! “Vocês dirão: ‘Estamos muito envergonhados! Ouvimos dizer que estrangeiros entraram no templo do SENHOR! Agora ele já não é mais um lugar santo para o SENHOR’. “É verdade, tudo isso aconteceu”, diz o SENHOR. “Mas em breve eu castigarei as suas imagens esculpidas. Nas ruas da cidade vai se ouvir o gemido das pessoas feridas na guerra. A Babilônia poderia construir muros altos como o céu e edificar uma fortaleza ali; poderia tornar-se a mais poderosa nação do mundo; mesmo assim eu a destruiria”, diz o SENHOR. “Ouçam! Escutem os gritos que vêm da Babilônia; escutem o barulho de destruição que vem da terra dos babilônios! O SENHOR está destruindo a Babilônia! A sua poderosa voz some em meio ao barulho da invasão inimiga, que cobre a terra dos babilônios como as grandes ondas do mar. Grandes exércitos marcham contra a Babilônia. Os soldados babilônios são presos, suas armas são destruídas. Chegou o tempo da vingança do SENHOR, do justo castigo para a Babilônia. Deixarei os príncipes, os sábios, as autoridades, os governadores, os capitães e os soldados completamente bêbados com o vinho do meu julgamento. Todos eles cairão em sono eterno para nunca mais acordar!”, afirma o Rei, cujo nome é SENHOR Todo-poderoso. Assim diz o SENHOR: “Os largos muros que cercam a Babilônia serão derrubados até chegarem ao nível do chão; os grandes portões serão completamente queimados. Os trabalhadores escravos, vindos de muitas nações, trabalharam em vão! O resultado de seu esforço será destruído pelo fogo!” No quarto ano de Zedequias, rei de Judá, Jeremias mandou esta mensagem a Seraías, filho de Nerias e neto de Maaseias. Seraías era o chefe de uma caravana que o rei Zedequias tinha mandado à Babilônia. Jeremias escreveu num rolo todas as desgraças que o SENHOR fará contra a Babilônia, todas as profecias anteriores, e entregou o rolo a Seraías, com a seguinte ordem: “Quando chegar à Babilônia, leia em público tudo o que eu escrevi; e depois diga: ‘Ó Deus! O SENHOR prometeu destruir este lugar; prometeu deixar a Babilônia sem um único habitante, nem mesmo um simples animal; prometeu transformar esta terra num lugar vazio e deserto’. Então, quando terminar de ler, amarre o rolo a uma pedra, jogue tudo no rio Eufrates e diga: ‘Assim afundará a Babilônia e nunca mais levantará, por causa do castigo terrível que eu vou trazer contra ela. E o seu povo cairá”. Aqui terminam as mensagens de Jeremias.

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Jeremias 51:1-64 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Assim diz o SENHOR: “Eis que levantarei um vento destruidor contra a Babilônia e os seus habitantes. Enviarei estrangeiros contra a Babilônia, que a lançarão ao vento como quem separa o trigo da palha e deixarão a terra deserta. No dia da calamidade, virão contra ela de todos os lados. Que os flecheiros não tenham tempo de entesar o arco nem de vestir as suas armaduras. Não poupem os seus jovens! Destruam por completo todo o seu exército! Que eles caiam mortos na terra dos caldeus, atravessados pela espada nas ruas das suas cidades! Porque Israel e Judá não enviuvaram do seu Deus, do SENHOR dos Exércitos; mas a terra dos caldeus está cheia de culpa diante do Santo de Israel.” “Fujam da Babilônia! Que cada um salve a sua vida! Não sejam destruídos por causa da maldade dela! Porque é tempo da vingança do SENHOR: ele lhe dará o castigo que ela merece. A Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR. Esse copo embriagava toda a terra, e do seu vinho beberam as nações; por isso, enlouqueceram. Repentinamente, a Babilônia caiu e ficou arruinada. Chorem por ela! Tragam bálsamo para a sua ferida; talvez ela possa ser curada. Queríamos curar Babilônia, mas ela não sarou. Deixem-na, e que cada um vá para a sua terra, porque o seu juízo chega até o céu e se eleva até as mais altas nuvens. O SENHOR trouxe a nossa justiça à luz. Venham, e anunciemos em Sião a obra do SENHOR, nosso Deus.” “Afiem as flechas! Preparem os escudos!” O SENHOR despertou o espírito dos reis dos medos, porque o seu propósito é destruir a Babilônia. Pois esta é a vingança do SENHOR, a vingança pelo que fizeram contra o seu templo. “Levantem um estandarte contra as muralhas da Babilônia! Reforcem a guarda! Coloquem sentinelas! Preparem emboscadas! Porque o SENHOR planejou e fez o que tinha dito a respeito dos moradores da Babilônia. Você que mora sobre muitas águas e está rica de tesouros, o seu fim chegou; o fio da sua vida foi cortado. O SENHOR dos Exércitos jurou por si mesmo, dizendo: ‘Certamente eu a encherei de homens, como se fossem gafanhotos, e eles darão o grito de vitória sobre você.’” Deus fez a terra pelo seu poder. Com a sua sabedoria, estabeleceu o mundo; e, com a sua inteligência, estendeu os céus. Quando ele faz soar a sua voz, logo há tumulto de águas no céu, e nuvens sobem das extremidades da terra. Ele cria os relâmpagos para a chuva e dos seus depósitos faz sair o vento. Todas as pessoas são tolas e não têm conhecimento. Todo ourives é envergonhado pela imagem que ele mesmo esculpiu, pois as suas imagens são falsas, e nelas não há fôlego de vida. São vaidade, obras ridículas. Quando chegar o tempo do seu castigo, virão a perecer. Aquele que é a Porção de Jacó não é semelhante a essas imagens, porque ele é o Criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança. SENHOR dos Exércitos é o seu nome. “Babilônia, você era o meu martelo e minhas armas de guerra. Por meio de você, despedacei nações e destruí reinos. Por meio de você, despedacei o cavalo e o seu cavaleiro; despedacei o carro de guerra e o seu cocheiro. Por meio de você, despedacei homens e mulheres, despedacei velhos e jovens, despedacei rapazes e moças. Por meio de você, despedacei o pastor e o seu rebanho, despedacei o lavrador e a sua junta de bois, despedacei governadores e autoridades.” — Diante dos olhos de vocês, pagarei à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia toda a maldade que fizeram em Sião, diz o SENHOR. “Eis que sou contra você, ó montanha destruidora, que destrói toda a terra”, diz o SENHOR. “Estenderei a mão contra você, farei com que role do alto das rochas e se transforme em monte queimado. De você não será tirada nenhuma pedra para ser pedra angular ou para fazer um alicerce, porque você será uma desolação perpétua”, diz o SENHOR. “Levantem um estandarte na terra, toquem a trombeta entre as nações, preparem as nações para lutarem contra ela. Convoquem contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz. Nomeiem contra ela um comandante. Façam vir cavalos como gafanhotos eriçados. Preparem as nações para lutarem contra ela, os reis dos medos, os seus governadores, todas as suas autoridades e toda a terra do seu domínio. A terra treme e se contorce em dores, porque os planos do SENHOR contra a Babilônia estão firmes, para fazer da terra da Babilônia uma desolação, sem que haja quem nela habite. Os valentes da Babilônia pararam de lutar e permanecem nas fortalezas. Desfaleceu-lhes a força, tornaram-se como mulheres. As suas casas estão em chamas, os ferrolhos dos portões foram quebrados. Um arauto sai ao encontro de outro arauto, um mensageiro sai ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei da Babilônia que a sua cidade foi invadida de todos os lados, que as passagens do rio estão ocupadas, as fortalezas estão em chamas, e os homens de guerra, amedrontados. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘A filha da Babilônia é como a eira quando é aplanada e pisada; ainda um pouco, e chegará para ela o tempo da colheita.’” “Nabucodonosor, rei da Babilônia, nos devorou, esmagou-nos e fez de nós um objeto inútil. Como monstro marinho, nos engoliu, encheu a sua barriga com as nossas comidas finas e nos jogou fora. Que a moradora de Sião diga: ‘A violência que se fez a mim e à minha carne caia sobre a Babilônia!’ Que Jerusalém diga: ‘O meu sangue caia sobre os moradores da Caldeia!’” Portanto, assim diz o SENHOR: “Eis que defenderei a sua causa e vingarei o mal que lhe fizeram. Secarei as águas da Babilônia e farei com que se esgotem as suas fontes. Babilônia se tornará um montão de ruínas, morada de chacais, objeto de espanto e de vaias, e não haverá quem nela habite. Os babilônios rugem como leões e rosnam como leõezinhos. Estando eles esganados, prepararei um banquete para eles. Eu os deixarei embriagados, para que se alegrem e durmam sono eterno e não acordem”, diz o SENHOR. “Farei com que sejam levados como cordeiros ao matadouro, como carneiros e bodes.” “Como foi tomada a Babilônia, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! Como é possível? Babilônia se tornou objeto de horror entre as nações. O mar invadiu a Babilônia e a cobriu com a multidão das suas ondas. Suas cidades se tornaram em desolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita e por onde não passa ninguém. Castigarei Bel na Babilônia e farei com que lance de sua boca o que engoliu. As nações nunca mais afluirão a ele. Também a muralha da Babilônia cairá.” “Saia do meio dela, meu povo! Que cada um salve a sua vida do furor da ira do SENHOR. Não desfaleça o coração de vocês, nem tenham medo do rumor que se há de ouvir na terra. Pois virá num ano um rumor, noutro ano, outro rumor. Haverá violência na terra, dominador contra dominador.” “Portanto, eis que vêm dias em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia. Toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus feridos cairão no meio dela. Os céus, a terra e tudo o que neles há jubilarão sobre a Babilônia, porque do Norte lhe virão os destruidores”, diz o SENHOR. “Como a Babilônia fez cair os feridos de Israel, assim, na Babilônia, cairão os feridos de toda a terra.” “Vocês que escaparam da espada, andem, não parem! De longe, lembrem-se do SENHOR e pensem em Jerusalém. Vocês dirão: ‘Estamos envergonhados, porque ouvimos falar da afronta. O nosso rosto se cobre de vergonha, porque vieram estrangeiros e entraram nos santuários da Casa do SENHOR.’” “Portanto, eis que vêm dias”, diz o SENHOR, “em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia; e em toda a terra os feridos gemerão. Mesmo que a Babilônia subisse aos céus e mesmo que fortificasse no alto a sua fortaleza, ainda assim eu mandaria destruidores contra ela”, diz o SENHOR. “Da Babilônia se ouvem gritos, e da terra dos caldeus, o ruído de grande destruição. Porque o SENHOR está destruindo a Babilônia e fazendo cessar o barulho que ela faz. As suas ondas bramarão como muitas águas e se ouvirá o tumulto da sua voz. Porque um destruidor vem contra ela, contra a Babilônia; os seus valentes estão presos, já estão quebrados os seus arcos. Porque o SENHOR é Deus que retribui, e ele certamente lhe retribuirá. Deixarei embriagados os seus príncipes, os seus sábios, os seus governadores, as suas autoridades e os seus valentes. Dormirão sono eterno e não acordarão”, diz o Rei, cujo nome é SENHOR dos Exércitos. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: “A grossa muralha da Babilônia será totalmente derrubada, e os seus altos portões serão incendiados. Assim, os povos trabalharam em vão, e o esforço das nações acabou sendo consumido pelo fogo.” Esta é a ordem que o profeta Jeremias deu a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, quando este estava de saída para a Babilônia com Zedequias, rei de Judá, no quarto ano do seu reinado. Seraías era o chefe dos camareiros. Jeremias escreveu num livro todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia, a saber, todas as palavras já escritas contra a Babilônia. Jeremias disse a Seraías: — Quando você chegar à Babilônia, trate de ler em voz alta todas estas palavras. Depois, diga: “Ó SENHOR! Tu falaste a respeito deste lugar que o exterminarias, a fim de que nada fique nele, nem pessoa nem animal, e que se tornaria em desolação perpétua.” Quando você acabar de ler o livro, amarre-o numa pedra e jogue-o no meio do Eufrates. Então diga: “Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; e os seus moradores sucumbirão.” Até aqui as palavras de Jeremias.

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Jeremias 51:1-64 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

O SENHOR Deus diz: — Eu farei com que venha um vento destruidor contra a Babilônia e o seu povo. Mandarei estrangeiros para destruírem o país como o vento que joga longe a palha. Quando chegar esse dia de destruição, eles atacarão de todos os lados e deixarão a terra deserta. Não permitam que os soldados da Babilônia atirem as suas flechas ou vistam as suas couraças. Não deixem de matar os jovens! Destruam todo o exército! Eles serão feridos e morrerão nas ruas das suas cidades. Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, não abandonei Israel e Judá. Mas o povo da Babilônia tem pecado contra mim, o Santo Deus de Israel. Fujam da Babilônia! Salve-se quem puder! Não sejam mortos por causa do pecado da Babilônia. Agora, eu me vingarei dela e lhe darei o castigo que merece. A Babilônia era na minha mão como um copo de ouro que fazia o mundo inteiro ficar bêbado. As nações beberam o vinho que havia nela e ficaram loucas. De repente, a Babilônia caiu e ficou arrasada. Chorem por ela! Arranjem remédio para as suas feridas, e assim talvez ela seja curada. Os estrangeiros que moravam lá disseram: “Quisemos ajudar a Babilônia, mas já era tarde demais. Vamos sair e voltar cada um para a sua pátria. Deus castigou com toda a sua força a Babilônia e a destruiu completamente.” O SENHOR Deus diz: — O meu povo grita assim: “O SENHOR mostrou que estamos certos. Vamos a Jerusalém contar ao povo o que o SENHOR, nosso Deus, tem feito.” O SENHOR despertou o ânimo dos reis da Média porque ele quer destruir a Babilônia. É assim que ele vingará a destruição do seu Templo. Os oficiais ordenam: — Afiem as suas flechas! Aprontem os seus escudos! Deem o sinal para atacar as muralhas de Babilônia! Reforcem a guarda! Coloquem sentinelas! Ponham homens de tocaia! O SENHOR Deus fez o que havia planejado; ele cumpriu a ameaça que tinha feito a respeito do povo da Babilônia. A Babilônia tem muitos rios e muitos tesouros, mas chegou a hora, e o fio da sua vida está cortado. O SENHOR Todo-Poderoso jurou pela sua própria vida que ia trazer muitos homens para atacarem a Babilônia. Eles chegarão como uma nuvem de gafanhotos e darão o grito de vitória. Pelo seu poder, o SENHOR Deus fez a terra; com a sua sabedoria, ele criou o mundo e, com a sua inteligência, estendeu o céu como uma barraca. Quando o SENHOR dá ordem, as águas rugem no céu. Ele manda as nuvens subirem dos fins da terra. Ele faz o raio para a chuva e manda o vento sair dos seus depósitos. Diante disso, todos os seres humanos são tolos e ignorantes; todos os que fabricam ídolos ficam desapontados porque fazem deuses falsos, que não têm vida. Esses ídolos não valem nada; são uma tapeação. Serão destruídos quando o SENHOR vier castigá-los. O Deus de Jacó não é assim; foi ele quem fez todas as coisas e escolheu Israel para ser o seu povo. O seu nome é SENHOR, o Todo-Poderoso. O SENHOR Deus diz: “Babilônia, você foi o meu porrete de guerra, você foi as minhas armas de combate. Por meio de você, eu despedacei nações e acabei com reinos. Por meio de você, esmaguei cavalos e cavaleiros e destruí carros de guerra e aqueles que os dirigiam. Por meio de você, matei homens e mulheres, despedacei velhos e moços e esmaguei homens e moças. Por meio de você, esmigalhei pastores e os seus rebanhos, despedacei lavradores e os seus bois de arado e esmaguei governadores e altas autoridades.” O SENHOR Deus diz: — Vocês verão como vou fazer com que a Babilônia e o seu povo paguem por todo o mal que fizeram a Jerusalém. Babilônia, você é como uma montanha que destrói o mundo inteiro; mas eu, o SENHOR, sou seu inimigo. Eu a pegarei e arrasarei; eu farei você virar cinza. Nenhuma das suas pedras será usada para uma nova construção. Você vai virar para sempre um deserto. Sou eu, o SENHOR, quem está falando. — Deem o sinal de ataque! Toquem as cornetas para que os povos escutem! Preparem as nações para lutarem contra Babilônia! Digam aos reinos de Ararate, Mini e Asquenaz que ataquem. Indiquem um oficial para comandar o ataque. Tragam um grande número de cavalos, como se fossem uma nuvem de gafanhotos. Preparem os reis da Média, as suas autoridades, os seus oficiais e todos os países que eles controlam, para que eles guerreiem contra Babilônia. A terra treme e se abala porque o SENHOR está fazendo o que planejou. Ele fará Babilônia virar um deserto onde não mora ninguém. Os soldados babilônios pararam de lutar e ficam nas suas fortalezas. Perderam toda a coragem; parecem mulheres. Os portões da cidade estão quebrados, e as casas pegaram fogo. Saem correndo mensageiros, um depois do outro, para contar ao rei da Babilônia que a cidade foi invadida de todos os lados. O inimigo tomou as passagens do rio e pôs fogo nas fortalezas. Os soldados babilônios ficaram apavorados. Dentro de pouco tempo, o inimigo os cortará e pisará como trigo no terreiro. O SENHOR Todo-Poderoso, o Deus de Israel, está falando. O rei da Babilônia cortou Jerusalém em pedaços e a devorou. Ele esvaziou a cidade como um jarro; como um monstro, ele a engoliu. Ele tirou o que queria e jogou o resto fora. Diga o povo de Sião: “Que a Babilônia receba de volta a violência que nos fez!” E diga ainda o povo de Jerusalém: “Que a Babilônia seja castigada pelo que sofremos!” Assim diz o SENHOR Deus ao povo de Jerusalém: — Defenderei a causa de vocês e os vingarei. Secarei a fonte de água da Babilônia e farei com que os seus rios sequem. Então Babilônia se tornará um montão de pedras, onde vivem animais ferozes. Será um espetáculo horrível. Ninguém vai morar lá, e todos os que olharem para Babilônia ficarão horrorizados por causa do que aconteceu com ela. Todos os babilônios rugem como leões e rosnam como leõezinhos. Será que eles são esganados? Farei uma festa para eles. Eu os embriagarei e alegrarei. Aí eles dormirão e nunca mais acordarão. Eu os levarei para serem mortos, como se fossem cordeiros, bodes e carneiros. Eu, o SENHOR, estou falando. O SENHOR Deus diz: — Babilônia, a cidade que era admirada em todo o mundo, foi tomada! Que espetáculo horrível ela se tornou para as outras nações! O mar rolou sobre Babilônia e a cobriu com ondas violentas. As cidades estão arrasadas; são como um deserto sem água, onde ninguém mora e por onde ninguém passa. Eu castigarei Bel, o deus da Babilônia, e farei com que ele devolva as coisas que roubou. As nações não o adorarão mais. — As muralhas de Babilônia caíram. Povo de Israel, fuja de lá. Que cada um salve a sua vida do fogo da minha ira! Não percam a coragem, nem fiquem com medo das notícias que ouvirem. Cada ano, se espalha uma notícia diferente; são notícias de violência na terra e de um rei lutando contra outro. E assim está chegando a hora em que vou castigar os ídolos da Babilônia. Os moradores da sua terra ficarão com vergonha por causa da derrota, e todos serão mortos. Quando Babilônia cair e for destruída pelo povo que vem do Norte, então tudo o que existe no céu e na terra cantará de alegria. Babilônia matou gente em todo o mundo e agora ela cairá porque matou tantos israelitas. Eu, o SENHOR, estou falando. O SENHOR diz: — Meu povo que está na Babilônia, vocês escaparam da morte! Agora andem! Não fiquem esperando! Embora estejam longe de casa, pensem em mim, o Deus de vocês, e lembrem de Jerusalém. Vocês dizem: “Estamos envergonhados porque fomos insultados. Estamos humilhados porque os estrangeiros invadiram os lugares santos do Templo.” Por isso, digo que está chegando a hora em que vou castigar os ídolos da Babilônia; e os feridos vão gemer, espalhados pelo país inteiro. Mesmo que a Babilônia pudesse subir até o céu e construir ali uma fortaleza, ainda assim eu mandaria gente para destruí-la. Eu, o SENHOR, estou falando. O SENHOR Deus diz: “Escutem os gritos em Babilônia, gente chorando por causa da destruição que há no país. Estou destruindo Babilônia e fazendo com que ela fique quieta. Como ondas violentas, os exércitos invadem e atacam com gritos barulhentos. Vieram para destruir Babilônia; os seus soldados são presos, e os seus arcos e as suas flechas são quebrados. Eu, o SENHOR, sou Deus que castiga o mal; eu vou tratar Babilônia do jeito que ela merece. Farei com que os seus governantes fiquem bêbados e também os seus sábios, as suas autoridades e os seus soldados. Eles vão dormir e nunca mais vão acordar. Sou eu, o Rei, quem está falando. O meu nome é SENHOR, o Todo-Poderoso. As grossas muralhas de Babilônia serão completamente arrasadas, e os seus altos portões serão destruídos pelo fogo. Todo o trabalho dos povos não vale nada; os esforços das nações se acabam nas chamas.” O SENHOR Todo-Poderoso falou. Seraías, filho de Nerias e neto de Maaseias, era o oficial ajudante do rei Zedequias, de Judá. No quarto ano do reinado de Zedequias em Judá, Seraías estava de saída para a Babilônia, e então eu lhe dei algumas ordens. Escrevi num livro como a Babilônia ia ser destruída e todas as outras coisas que iam acontecer com ela. E disse a Seraías: — Quando você chegar à cidade de Babilônia, faça questão de ler em voz alta tudo o que está escrito aqui. Depois, ore assim: “Ó SENHOR Deus, tu disseste que vais destruir este lugar, de tal modo que aqui não ficará nenhum ser vivo, nem pessoas nem animais. A cidade será como um deserto para sempre.” Quando você acabar de ler para o povo este livro, amarre uma pedra nele e jogue-o no rio Eufrates. Então diga: “Isto é o que acontecerá com a Babilônia — ela vai afundar e nunca mais se levantará, por causa da destruição que Deus vai trazer sobre ela.” As palavras de Jeremias terminam aqui.

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Ler Jeremias 51

Jeremias 51:1-64 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Assim diz o SENHOR: Eis que levantarei um vento destruidor contra a Babilônia e contra os que habitam no coração dos que se levantam contra mim. E enviarei padejadores contra a Babilônia, que a padejarão e despojarão a sua terra, porque virão contra ela em redor no dia da calamidade. O flecheiro arme o seu arco contra aquele que arma o seu arco e contra o que presume da sua couraça; e não perdoeis a seus jovens; destruí a todo o seu exército. E mortos cairão na terra dos caldeus e atravessados pelas ruas. Porque Israel e Judá não foram abandonados pelo seu Deus, pelo SENHOR dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas perante o Santo de Israel. Fugi do meio da Babilônia, e livre cada um a sua alma; não vos destruais a vós na sua maldade, porque este é o tempo da vingança do SENHOR; ele lhe dará a sua recompensa. A Babilônia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, as nações enlouqueceram. Num momento, caiu a Babilônia e ficou arruinada; gemei sobre ela, tomai bálsamo para a sua dor; porventura, sarará. Queríamos sarar a Babilônia, mas ela não sarou; deixai-a, e vá cada um para a sua terra, porque o seu juízo chegou até ao céu e se elevou até às mais altas nuvens. O SENHOR trouxe a nossa justiça à luz; vinde e contemos em Sião a obra do SENHOR, nosso Deus. Alimpai as flechas, preparai perfeitamente os escudos; o SENHOR despertou o espírito dos reis da Média, porque o seu intento contra a Babilônia é para a destruir; pois esta é a vingança do SENHOR, a vingança do seu templo. Arvorai um estandarte sobre os muros de Babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas e preparai as ciladas; porque o SENHOR intentou e fez o que tinha dito acerca dos moradores da Babilônia. Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza. Jurou o SENHOR dos Exércitos por si mesmo, dizendo: Certamente, te encherei de homens, como de pulgão, e eles cantarão com júbilo sobre ti. Ele fez a terra com o seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento. Fazendo ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e sobem os vapores desde o fim da terra; faz os relâmpagos com a chuva e tira o vento dos seus tesouros. Embruteceu-se todo homem e não tem ciência; envergonhou-se todo ourives de imagem de escultura, porque a sua imagem de fundição é mentira, e não há espírito em nenhuma delas. Vaidade são e obra de enganos; no tempo em que eu as visitar, perecerão. Não é semelhante a estes a porção de Jacó, porque ele é o Criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Tu és meu martelo e minhas armas de guerra; e contigo despedaçarei nações e contigo destruirei os reis; e contigo despedaçarei o cavalo e o seu cavaleiro; e contigo despedaçarei o carro e o que vai nele; e contigo despedaçarei o homem e a mulher; e contigo despedaçarei o velho e o moço; e contigo despedaçarei o jovem e a virgem; e contigo despedaçarei o pastor e o seu rebanho; e contigo despedaçarei o lavrador e a sua junta de bois; e contigo despedaçarei os capitães e os magistrados. E pagarei à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia toda a maldade que fizeram em Sião, à vossa vista, diz o SENHOR. Diz o SENHOR: Eis-me aqui contra ti, ó monte destruidor, que destróis toda a terra; e estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte de incêndio. E não tomarão de ti pedra para esquina, nem pedra para fundamentos, porque te tornarás numa assolação perpétua, diz o SENHOR. Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as nações, santificai as nações contra ela e convocai contra ela os reinos de Ararate, Mini e Asquenaz; ordenai contra ela um capitão, fazei subir cavalos, como pulgão agitado. Santificai contra ela as nações, os reis da Média, os seus capitães, todos os seus magistrados e toda a terra do seu domínio. Então, tremerá a terra e doer-se-á, porque cada um dos desígnios do SENHOR está firme contra Babilônia, para fazer da terra de Babilônia uma assolação, sem habitantes. Os valentes de Babilônia cessaram de pelejar, ficaram nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres; incendiaram as suas moradas, quebrados foram os seus ferrolhos. Um correio correrá ao encontro de outro correio, e um mensageiro, ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei da Babilônia que a sua cidade foi tomada de todos os lados. E os vaus estão ocupados, e os canaviais, queimados; e os homens de guerra ficaram assombrados. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: A filha de Babilônia é como uma eira no tempo da debulha; ainda um pouco, e o tempo da sega lhe virá. Nabucodonosor, rei da Babilônia, me devorou, pisou-me, fez de mim um vaso vazio, como dragão me tragou, encheu o seu ventre das minhas delicadezas e lançou-me fora. A violência que se me fez a mim e à minha carne venha sobre a Babilônia, diga a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldeia, diga Jerusalém. Pelo que assim diz o SENHOR: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei da vingança que se tomou contra ti; secarei o seu mar e farei que se esgote o seu manancial. E Babilônia se tornará em montões, morada de dragões, espanto e assobio, sem um só habitante. Juntamente, rugirão como filhos dos leões, bramarão como filhotes de leões. Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão, diz o SENHOR. Fá-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros com os bodes. Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia um espanto entre as nações! O mar subiu sobre Babilônia, com a multidão das suas ondas se cobriu. Tornaram-se as suas cidades em assolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de homem. E visitarei a Bel na Babilônia e tirarei da sua boca o que ele tragou, e nunca mais concorrerão a ele as nações; também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do SENHOR. E não se enterneça o vosso coração, nem temais pelo rumor que se ouvir na terra; porque virá, num ano, um rumor, e depois, noutro ano, outro rumor; e haverá violência na terra, dominador contra dominador. Portanto, eis que vêm dias em que visitarei as imagens de escultura da Babilônia, e toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus traspassados cairão no meio dela. E os céus e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre a Babilônia, porque do Norte lhe virão os destruidores, diz o SENHOR. Como Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim em Babilônia cairão os traspassados de toda a terra. Vós que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe, lembrai-vos do SENHOR, e suba Jerusalém ao vosso coração. Direis: Envergonhados estamos, porque ouvimos opróbrio; vergonha cobriu o nosso rosto, porque vieram estrangeiros sobre os santuários da Casa do SENHOR. Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que visitarei as suas imagens de escultura; e gemerá o traspassado em toda a sua terra. Ainda que a Babilônia subisse aos céus, e ainda que fortificasse a altura da sua fortaleza, de mim viriam destruidores sobre ela, diz o SENHOR. O som de um clamor se ouve da Babilônia e de grande destruição, da terra dos caldeus; porque o SENHOR destrói Babilônia e fará perecer nela a sua grande voz; e as suas ondas bramirão como muitas águas; ouvir-se-á o arruído da sua voz. Porque o destruidor vem sobre ela, sobre Babilônia, e os seus valentes serão presos; já estão quebrados os seus arcos, porque o SENHOR, Deus das recompensas, certamente, lhe retribuirá. E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios, e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus valentes; e dormirão um sono perpétuo e não acordarão, diz o Rei cujo nome é o SENHOR dos Exércitos. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Os largos muros de Babilônia totalmente serão derribados, e as suas portas excelsas serão abrasadas pelo fogo; e trabalharão os povos em vão, e as nações serão para o fogo e cansar-se-ão. A palavra que mandou Jeremias, o profeta, a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, indo ele com Zedequias, rei de Judá, à Babilônia, no ano quarto do seu reinado; e Seraías era um príncipe pacífico. Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia; todas estas palavras que estavam escritas contra a Babilônia. E disse Jeremias a Seraías: Em tu chegando a Babilônia, verás e lerás todas estas palavras. E dirás: SENHOR! Tu falaste a respeito deste lugar, que o havias de desarraigar, até não ficar nele morador algum, desde o homem até ao animal, mas que se tornaria em perpétuas assolações. E será que, acabando tu de ler este livro, o atarás a uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates. E dirás: Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; eles se cansarão. Até aqui as palavras de Jeremias.

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